Após chutar o ex-marido rico Sra. Lopes enriquece By Coelho Em Fuga
Após chutar o ex-marido rico Sra. Lopes enriquece Capítulo 1

Capítulo 1 Me chamou de volta apenas para isso?

Mariane Giordano se virou e se curvou para as poucas pessoas presentes, dizendo:

– Agradeço a todos vocês por terem se lembrado do dia de homenagem aos meus pais falecidos. Sinto muito pelo incômodo nesses últimos dias.

Ela estava vestida de preto, com o rosto pálido, mas ainda elegante e graciosa.

Os convidados presentes no ritual de homenagem a consolaram brevemente e foram embora um por um.

Ao ficar sozinha, ela finalmente pegou o celular. Porém, o que pulou em sua tela não foram chamadas não atendidas, mas uma notícia de entretenimento que havia acabado de ser publicada:

“Luana Rios e seu misterioso namorado desfrutam do Festival de Cinema da Cidade D.”

Mariane reconheceu imediatamente a silhueta do homem na foto. Era seu marido, Vinícius Lopes.

Comparando com a data divulgada pela mídia, foi exatamente três dias atrás.

Naquele dia, ela queria que ele a acompanhasse para prestar homenagem aos seus pais, mas nem conseguiu falar com ele pelo telefone. Aparentemente, ele estava ocupado acompanhando sua amiga de infância no festival de cinema.

Sentindo uma certa insensibilidade emocional, ela suspirou profundamente e, sem expressão no rosto, ligou para Vinícius.

Depois de duas chamadas, ele finalmente atendeu, perguntando em um tom indiferente:

– O que foi?

– Onde você está?

Provavelmente não gostando do tom de interrogatório dela, ele respondeu ligeiramente irritado:

– No escritório.

Mariane curvou os lábios levemente, dizendo:

– No escritório? Eu pensei que você estivesse na Cidade D.

Ele não tinha paciência para ouvir suas insinuações, então falou:

– Se não é nada importante, pare de me ligar.

Mariane fechou os olhos brevemente, depois disse:

– Está bem, não vou mais ligar. – Antes que ele desligasse, ela acrescentou uma pergunta. – Vai voltar para casa à noite?

– Eu aviso se tiver tempo.

Com um comentário tão leve e sem nem mesmo se despedir, ele desligou o telefone.

Mariane olhou para a tela do celular e achou tudo muito irônico. Como marido e mulher, chegando a esse ponto, realmente não havia mais ninguém como eles.

Sua amiga Tamires Souto veio buscá-la e não conseguiu evitar fazer um comentário:

– Seu gosto é realmente péssimo, olha que merda é essa que você escolheu!

Mariane tirou seus sapatos de salto alto, se recostou no banco do passageiro e pressionou as têmporas com os dedos finos. Ela ainda conseguia rir de si mesma, brincando:

– O desejo carnal cega a mente, talvez. Acho que já estou recebendo meu castigo, não é?

Tamires murmurou:

– Você ainda consegue rir disso.

Logo, o carro chegou ao Jardim Rosário, a mansão de Vinícius. Tamires não podia entrar, então só pôde dizer:

– Me ligue se tiver algum problema.

– Beleza. – Mariane respondeu e voltou para a mansão.

Dois funcionários estavam cochichando, mas quando a viram voltar, se dispersaram rapidamente.

Mariane não deu importância e, muito cansada, subiu as escadas para descansar. Um tempo depois, ela acordou meio sonolenta e, ao descer para beber água, ouviu uma conversa:

– A nossa pobre senhora, o marido teve até uma criança lá fora, e ela ainda não faz ideia.

– A vida de madame em uma família rica também não é fácil.

Mariane ficou parada na escada, com o rosto pálido. Seu coração, que estava calmo, foi instantaneamente apertado por uma mão invisível.

Ela falou friamente:

– O que vocês estavam dizendo?

Os empregados viraram a cabeça ao ouvir a voz. Ao verem que era Mariane, ficaram apavorados e tentaram disfarçar com gaguejos.

Mariane se lembrou de que esses dois empregados haviam sido transferidos da Mansão dos Lopes para cá e provavelmente sabiam mais sobre o que estava acontecendo lá do que ela.

Ela desceu as escadas lentamente e disse de forma indiferente:

– Sejam claros comigo, não vou causar problemas para vocês.

Os empregados se entreolharam e tentaram inventar desculpas, mas ao perceberem que o semblante dela não era mais suave como de costume, tiveram que dizer a verdade hesitantes:

– O jovem senhor trouxe a Srta. Luana de volta para a Mansão dos Lopes há dois dias, junto com uma criança. Nós… Ouvimos dos colegas da Mansão dos Lopes, que aquele pequeno senhor, não, aquela criança se chama Pedro Lopes…

Mariane apertou os punhos, uma onda de emoções a invadiu. Com o cansaço acumulado dos últimos dias, sentiu uma dor de cabeça lancinante.

Os empregados sabiam que haviam cometido um grande erro e tentaram se redimir desesperadamente:

– Sra. Mariane, a Sra. Hebe já ficou furiosa e não permite que a criança entre na casa. Por favor, não se importe.

Não se importar? Como poderia não se importar?

Ela se segurou e perguntou em um tom insensível:

– Quantos anos tem a criança?

– Mais de dois anos…

Mais de dois anos… Isso significava que a criança já existia quando ela e Vinícius se casaram!

Mariane achava que seu coração já estava frio o suficiente, mas ao ouvir essas palavras, se sentiu como se estivesse afundando em um poço em pleno inverno.

A família Lopes e a família Giordano se uniram em uma aliança através do casamento. A terceira filha da família Giordano, a mais desvalorizada por ter perdido os pais, teve a maior sorte do mundo ao se casar com um homem da família Lopes.

Ela estava feliz, mas sua felicidade era apenas porque seu sonho se tornou realidade e ela finalmente poderia ficar ao lado da pessoa que amava.

No entanto, o sonho se transformou em pesadelo.

Ele já tinha alguém que amava, mas se casou com Mariane por conveniência, apenas por interesse.

Agora que ele estava no poder, planejava trazer de volta o verdadeiro amor e a criança deles.

Então, o que esses três anos com ela significaram para ele!

Quando Vinícius voltou, havia apenas dois empregados na sala de estar, e havia uma mesa cheia de pratos vegetarianos que não se sabia há quanto tempo estavam lá.

Ele olhou rapidamente para a sala de estar, que estava imersa em uma atmosfera morta, e seu olhar era sombrio. Seu rosto bonito exalava uma indiferença distante. Vestido com um terno preto, sua figura alta emanava uma sensação opressora.

O empregado se aproximou, perguntando:

– Devo chamar a Sra. Mariane?

O homem desabotoou os punhos calmamente e disse indiferente:

– Diga a ela para arrumar minha mala de viagem.

– Entendido.

O empregado subiu as escadas e só retornou depois de um tempo, parecendo hesitante ao dizer:

– A Sra. Mariane não está se sentindo bem e não pode arrumar sua mala para o senhor.

Vinícius franziu a testa e deixou os botões de punho de lado, se virando para subir as escadas.

A porta do quarto não estava fechada, ele a empurrou e entrou, mas descobriu que as cortinas estavam fechadas. A luz principal estava apagada, havia apenas uma luz fraca acesa perto da cabeceira da cama, com um leve perfume no ar.

Ele parou ao lado da cama, prestes a acender a luz, quando ouviu um som atrás de si. Em seguida, um par de braços de pele macia envolveu sua cintura, fazendo com que seu corpo congelasse por um momento.

Já fazia dois meses desde a última vez que tiveram contatos íntimos. Ela não estava vestida, e através da fina camisa que ele usava, ele podia sentir claramente suas curvas exuberantes. O rosto da mulher se encostou às costas dele e, em seguida, seus dez dedos começaram a desabotoar sua camisa.

Vinícius respirou um pouco mais pesado, franzindo a testa. Em um movimento rápido, ele segurou o pulso da mulher e a puxou para a frente, pressionando-a na cama.

– Você me chamou de volta apenas para isso?

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