Capítulo 11

Solange ficou imediatamente perplexa. Nos velhos tempos, Emanuel também era uma figura frequentemente vista nas notícias da televisão. Não era de se

estranhar que ela o achasse familiar.

– É ele? – Disse Solange, incrédula.

Durval assentiu suavemente, e Solange franziu a testa:

Sr. Emanuel é realmente uma pessoa de alta magnitude, mas sua neta parece ter uma grande opinião contra você.

– Que ela pense o que quiser. Respondeu Durval.

Solange assentiu em silêncio e continuou:

– Chefe, tudo já foi organizado. E também recebi hoje o convite de casamento de Murilo e Lorena.

– É mesmo? – Durval falou, desinteressado. – Confio em você para lidar com isso.

Solange prosseguiu:

– Planejo dar a eles uma surpresa na cerimônia. O que você acha?

– Quanto maior a surpresa, melhor. – Durval disse, pensando em tudo que

Lorena havia feito contra ele.

Solange acenou com a cabeça, olhou para a garrafa de vinho ainda pela metade, lançou um olhar furtivo para Durval e murmurou:

– Chefe, gostaria de beber mais um pouco comigo?

Você consegue lidar com álcool? – Durval perguntou, sorrindo.

O rosto de Solange ficou um pouco avermelhado:

Um pouco.

Ao ouvir isso, Durval imediatamente serviu um copo para Solange e disse:

De fato, ainda não bebi o suficiente.

Solange ergueu seu copo e brindou com Durval. Ambos esvaziaram seus copos.

Logo em seguida, os dois continuaram a beber e conversar. Não demorou muito para que acabassem com o vinho que Emanuel trouxe.

Solange parecia um pouco embriagada e pegou outra garrafa do armário de

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bebidas, abrindo–a imediatamente.

Durval sorriu, observando Solange encher seus copos, e continuaram a beber.

Mais de uma hora depois, Durval olhou para Solange, que estava desmaiada no sofá, e balançou a cabeça:

Se você não pode beber, deveria beber menos. O que vou fazer com você agora?

Sem escolha, ele pegou Solange desacordada e a levou para o quarto. O aroma natural que emanava dela, o charme único de uma mulher madura, tudo. desafiava os limites físicos e emocionais de Durval.

Finalmente, após acomodar Solange na cama e cobri–la com um cobertor, Durval não hesitou e desceu as escadas.

Depois que Durval saiu, Solange lentamente abriu os olhos e olhou para a porta com ressentimento, murmurando: 1

Será que meu charme não é suficiente?

Na manhã seguinte.

Depois de acordar, Durval deliberadamente ficou mais tempo em casa, esperando que Solange saísse para então deixar o quarto.

O incidente da noite anterior ainda o deixava desconfortável, e ele estava um pouco relutante em enfrentar Solange.

Afinal, sendo o chefe, não era nada honroso deixar sua subalterna embriagada.

Após fazer e comer seu café da manhã, ele foi ao parque para se exercitar.

Enquanto isso, na Mansão N°1, Jane estava parada à porta de seu avô, implorando:

– Avô, hoje você tem um exame médico. Por favor, abra a porta.

Sem resposta vindo de dentro, Jane só pôde continuar chamando.

Depois de um bom tempo, Emanuel, que estava em plena prática de meditação em seu quarto, suspirou e abriu a porta.

Ele se sentia como se estivesse em uma prisão, mas diante de sua neta, não

conseguia se irritar; ficou em sils.

Ao ver que seu avô havia saído, Jane apressou–se em dizer:

Avô, todo o instituto de pesquisa está à sua espera.

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– Ah, vamos lá então. – Sabendo que se não fosse, não haveria fim para isso, Emanuel concordou relutantemente.

Jane, enquanto auxiliava seu avô a caminhar, perguntou:

– Avô, você tem tomado o remédio biológico regularmente?

– Tenho, sim. Respondeu Emanuel, de forma apática.

Na verdade, ele havia jogado o medicamento em seu armário de sapatos, onder continuava deitado.

Jane acenou com a cabeça, dirigiu e levou o avô ao Instituto de Pesquisas Médicas. para uma série de exames.

Após os exames, Dr. Bianca informou Jane:

Os resultados detalhados sairão à tarde; vou ligar para você.

– Obrigada, Dra. Bianca. – Jane expressou sua gratidão e então levou seu avô de volta para casa.

Aor

Ao retornar, Emanuel se trancou novamente em seu quarto e retomou sua prática de meditação.

Jane começou a esperar ansiosamente, eles sabiam o quão grave era a condição de saúde do avô.

Se houve ou não alguma melhoria dependia agora desse remédio biológico.

Finalmente, por volta das duas da tarde, Dr. Bianca ligou.

Ela compartilhou a notícia entusiasmada de que a saúde do avô estava melhorando e que até os pulmões deteriorados estavam começando a se reverter; era um verdadeiro milagre.

Após discutir seu estado de saúde, Dr. Bianca insistiu que ele continuasse tomando o medicamento, já que estava funcionando muito bem.

Jane, radiante, concordou repetidamente. Desligou o telefone e soltou um longo suspiro de alívio.

Segundo Dra. Bianca, a saúde do avô estava melhorando e ele deveria viver por mais alguns anos; para a família Rios, isso era uma notícia incrivelmente boa.

Mas ao pensar naquele charlatão, ela imediatamente ficou furiosa.

Ela já tinha visto muitas pessoas como ele.

A família Rios detinha uma influência incomparável no país, e muitos queriam se

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aproximar deles para fins inconfessáveis.

Seu avô sempre os havia advertido para se protegerem dessas pessoas, para evitar que usassem o nome da família Rios para prejudicar os interesses do país ou alcançar objetivos pessoais.

No entanto, agora, o avô parecia ter se tornado desatento, acreditando tão cegamente naquele impostor que até esqueceu suas próprias palavras.

Ao pensar nisso, Jane não resistiu e ligou novamente para o pai.

– Pai, quando você vai voltar? Aquele vigarista está agora até incentivando o avó a beber e fumar, é insuportável.

O outro lado ficou em silêncio por um momento, antes de responder com um tom ligeiramente irritado:

-Me envie as informações desse homem, estarei de volta amanhã.

– Tudo bem, seja rápido. O avô agora acredita completamente nele.

Depois de desligar, Jane enviou a Durval seu número de telefone, endereço e até mesmo fotos para o pai.

Em seguida, ela cerrou os dentes e disse:

– Aguarde e veja como meu pai vai lidar com você, seu desprezível vigarista.

Às cinco da tarde.

Durval encerrou sua “cultivação” mais cedo, saiu e foi ao supermercado comprar alguns legumes. Depois voltou e começou a se ocupar na cozinha. Sentia–se um pouco mal por sempre deixar Solange cozinhar para ele.

Ao entardecer, Solange voltou para a mansão depois do trabalho e ficou surpresa ao ver Durval ocupado na cozinha. Ela cobriu a boca em espanto.

Minutos depois, ela correu para a cozinha e disse:

– Senhor, pode deixar essas tarefas comigo. Não deveria ser você cozinhando.

Eu estou à toa mesmo, é além disso, não é certo você cozinhar para mim o tempo todo. Hoje experimente a comida que eu preparei.

Dizendo isso, Durval trouxe alguns pratos e os colocou na mesa de jantar.

– Obrigada, senhor, Vou trocar de roupa.

Solange, como um pássaro cantante, subiu as escadas animadamente e desceu

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vestindo um pijama de renda.

O pijama cobria o suficiente, mas os movimentos revelavam suas pernas alvas e convidavam à imaginação.

Durval sorriu e disse:

Vamos comer.

Durval serviu o arroz para os dois e começaram a comer.

Solange estava extremamente animada e elogiou incessantemente as habilidades. culinárias de Durval. Ela saboreava cada prato como se fosse o mais delicioso do mundo, sem se preocupar com sua aparência.

Durval também comeu três tigelas de arroz. Depois de terminarem de comer, os dois trocaram um olhar e sorriram. Solange até se deitou no sofá, rindo. Suas longas e alvas pernas e outras partes sugestivas continuavam a atrair Durval para o erro.

No entanto, Durval finalmente disse, suavemente:

Por favor, lave os pratos.

Solange se endireitou e, com um olhar melancólico, começou a arrumar a mesa. Em seguida, ela sentou–se ao lado de Durval e disse lentamente:

– Senhor, amanhã é o dia do casamento de Murilo e Lorena.

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. Capítulo 12

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