Caminho Traçado: Meu bebê é filho do CEO by Célia Oliveira
Caminho Traçado Meu bebê é filho do CEO by Célia Oliveira Capítulo 14

Capítulo 0014

Talvez a face dele mudasse na hora, não conseguindo sustentar o seu personagem, voltando a tratá–la com indelicadeza, obrigando safrem dali, direto para uma clinica abortiva, para dar fim ao que ele não queria de modo algum.

Ela suspirou fundo, percebendo que não importava como ele a tratasse, ou fingisse ser, no final, Ethan só pensava em seus interesses, mostrando que não se preocupava com mais nada. Independente dele ser bom ou ruim, jamais poderia contar sobre a sua gravidez, ou melhor, jamais poderia saber daquela criança. Num impulso, pensando em seu futuro, ela pegou o telefone e ligou para a mãe, que morava no Brasil.

Sabia que devia contar a notícia para a família, mesmo que soubesse que iriam enchê–la de

perguntas.

Oi, filha, parece ter adivinhado, estava prestes a ligar para você. Sueli, sua mãe, disse, do

outro lado da linha.

Sério? Aconteceu alguma coisa?

Perguntou.

Não se preocupe, não aconteceu nada, só tive um sonho essa noite com você, pensei até em ligar mais cedo, mas como hoje é sábado, estava esperando que você descansasse primeiro.

O que a senhora sonhou, mãe?

Não sei te explicar direito, filha. No sonho eu andava por uma rua escura, e escutava uma criança chorando, quando me aproximava para ver o que estava acontecendo, acabei encontrando você, sentada ao chão, abatida e de olhos inchados, seu semblante era de muito

sofrimento.

Nossa, que sonho estranho, mãe.

Sei que pode parecer estranho, mas sou muito impressionada com essas coisas. Está tudo bem por aí, filha? Sabe que desde que você resolveu sair do país, eu me sinto preocupada.

Não precisa se preocupar comigo, mãe ela disse, tentando acalmar a mãe.

Sabe

que

isso é impossível, depois que a gente se torna mãe, não há como não se preocupar, eu fico pensando se você está se alimentando direito, se chegou em casa bem, se está passando por alguma necessidade. Talvez você não entenda esse tipo de coisa porque ainda não é mãe, mas quando for, saberá do que estou falando.

-Quer saber de uma coisa, mãe, é sobre isso que liguei – revelou, já com vontade de chorar.

a mãe

– Como assim, o que está acontecendo filha? Está passando alguma necessidade? perguntou preocupada. Sabe que pode me falar tudo, se for necessário, eu posso falar com o seu pai, para te enviar o dinheiro da passagem para que você retome ao Brasil.

Não é isso, mãe

explicou.

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Como não? Você sabe que com o dinheiro que ganhamos na pousada, podemos viver muito bem, sua irmã até comprou uma casa, desde que trabalha aqui.

Eu sei disso. Quando eu pedi demissão do consultório do Tácio, até pensei em começar a trabalhar com vocês, mas esse não é o meu ramo, não é bem isso que procuro para a minha vida.

E o que

você procura, Rafa? Seja lá o que for, por que foi procurar tão longe de seu pais e de

sua familia?

Eu não sei, quando vim para cá, eu só não queria mais ver a cara do Tácio, mas acabeil criando amizades aqui e arrumei um bom emprego.

Mesmo assim, parece que não conseguiu esquecê–lo, não é?

Eu não me importo mais com o Tácio, mãe. Agora minha preocupação é outra.

Então não vai se importar se

Sério mesmo que não liga mais para ele? Sueli perguntou. eu disser que ele apareceu aqui, perguntando por você e pedindo o seu endereço.

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