Caminho Traçado: Meu bebê é filho do CEO by Célia Oliveira
Caminho Traçado Meu bebê é filho do CEO by Célia Oliveira Capítulo 22

Capítulo 0022

Escritório do Diretor–geral, Rafaela falando,

m

Fez o que te pedi? A voz de Ethan do outro lado da linha perguntou.

– Sim, senhor, acabei de chegar.

Ela olhava para as paredes e teto, tentando encontrar uma câmera, porque sempre que chegava em certo ponto do corretor, Ethan sabia que ela estava ali.

O que ela disse? Ele perguntou.

Ela questionou o porquê de o senhor não ter ido pessoalmente buscá–la, mas quando entreguei as flores, ela pareceu ficar mais conformada.

Qual foi a reação dela ao ler o bilhete no envelope que enviei?

Ela sorriu, pareceu gostar do que leu. – Rafaela revirou os olhos, sentindo até enjoo por ter que responder aquilo.

– Por acaso você não leu o que escrevi no envelope, certo?

—

ele a questionou.

Claro que não!

Respondeu rapidamente.

–

Muito bem. Você já comeu? ele perguntou.

Comi um sanduíche, como o voo da senhorita Eva atrasou, não deu para tirar minha hora de

almoço.

Então vamos comer juntos.

O quê?

Perguntou, não obtendo respostas, pois Ethan já havia desligado o telefone.

Sem entender nada, ela viu a porta do escritório dele se abrir, e Ethan sair dali.

Vamos comer ele disse, caminhando.

Mas o senhor não acabou de comer na sua reunião?

A comida estava péssima.

Os dois passaram pelo saguão da empresa, onde ela acabou cruzando com Kate, que chegava do almoço. Quando Kate viu os dois indo na mesma direção, os seguiu sem que percebessem, ela Rafaela estava curiosa para saber onde os dois poderiam ir juntos, naquele horário. Vendo que entrou no carro do chefe, logo pegou o celular e mandou uma mensagem discreta para ela.

“Para onde vocês estão indo?”

Rafaela estranhou a mensagem da amiga, e tentou olhar pelo vidro do carro disfarçadamente, tentando ver

se Kate estava por ali.

“Vamos almoçar.” Ela respondeu, fazendo com que a amiga respondesse de volta.

imediatamente.

“Por que vocês estão indo almoçar juntos?”

“Depois eu explico.” Rafaela respondeu, guardando o telefone em sua bolsa.

+15 BONOS

Ethan dirigiu para um restaurante que ficava a uns 20 minutos da empresa. Como o horário de pico havia passado, o lugar já estava menos movimentado. Embora não estivesse esperando por aquele almoço, agradecia em pensamentos, pois passar a tarde apenas com um sanduíche seria uma tortura. Como naquele dia não havia sentido nem um pouco de enjoo, ela pediu seu prato preferido, macarrão com almôndegas.

Como foi a reunião, senhor?

–

constrangedor.

Perguntou, percebendo que o silêncio estava se tornando

– Foi bem rápida, acho que não durou nem uma hora.

-Sério? Se soubesse, teria avisado ao senhor para ir até o aeroporto, o voo da senhorita Thompson atrasou, acho que daria para ir vê–la chegar.

–

Mesmo que desse, eu não tinha nenhum interesse em ir até lá. – disse ele.

– Achei que o senhor estava querendo muito buscá–la.

–

Prefiro vê–la a noite, quando ela já estiver bem acomodada e descansada

–

ele explicou, a

fazendo lembrar do recado no cartão, o que fez as suas bochechas corarem. – O que achou da

minha futura noiva? – ele perguntou.

Ela parece uma pessoa muito gentil – respondeu Rafaela.

Estou perguntando quanto a aparência – Ethan insistiu.

A senhorita Thompson é muito bonita ela respondeu.

—

– Não ficou com ciúmes? – Perguntou em tom de provocação.

A pergunta de Ethan a pegou de surpresa e ela não entendeu o porquê, dele fazer aquele

questionamento.

Por que eu ficaria?

Achei que se incomodaria ao saber que eu tinha uma namorada e ainda mais, por ter que ir buscá–la para mim.

era hora dela

Não há nenhum motivo para que eu sinta ciúmes e para falar a verdade

Coincidência ou provocá–lo também, não podia deixar que ele ficasse por cima da situação. não, enquanto esperava por sua noiva, acabei encontrando alguém que eu queria muito ver.