Caminho Traçado: Meu bebê é filho do CEO by Célia Oliveira
Caminho Traçado Meu bebê é filho do CEO by Célia Oliveira Capítulo 65

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Rafaela não podia perceber, mas sentia que as maçãs do seu rosto queimavam. Essa era a parte chata de ser pálida, não conseguia esconder as manifestações de seu rosto, quando corava. Estava constrangida com aquele elogio, ainda mais por ele vir de um homem tão bonito feito

ele.

Você também é bonito – disse ela.

Ethan deu um leve sorriso, o que a deixou sem graça.

Por que teve que elogiá–lo também? Aquilo foi constrangedor. Devia apenas ter dito.

Obrigada, eu sei que sou bonita. Passando a impressão de uma mulher segura de si e de sua aparência.

Agora aquilo pareceu um flerte. E tudo que ela queria naquele momento era sumir dali.

Se estiver pronta, podemos ir.

Claro, só vou pegar minha bolsa respondeu sem graça, saindo de suas vistas, indo atrás de sua bolsa, que havia guardado no closet.

Quando estavam saindo do quarto, Ethan passou a mão pelo braço, sentindo que estava lhe faltando algo.

Espera um pouco, acho que esqueci de pôr o meu relógio – ele disse, entrando novamente em sua acomodação.

Rafa o esperou do lado de fora, no corredor. Quando ele voltou, percebeu que Ethan havia colocado o mesmo relógio de pulso, que sempre usava. Sem deixar que aquela oportunidade passasse, resolveu fazer um pequeno comentário.

Parece que você gosta mesmo desse relógio, nunca o vi usando outro disse, enquanto o acompanhava pelo corredor.

Ele é muito valioso para mim Ethan respondeu.

-Com certeza, eu vi que se trata de Rolex, deve custar uma fortuna.

Sim, ele é um relógio caro, mas quando digo valioso, quero dizer em relação ao valor sentimental

ele completou.

Então aquela frase lhe deixou com a certeza de que havia um significado naquele nome, que estava gravado ali, a única dúvida que tinha naquele momento, era se perguntava ou não sobre.

Qual o significado dele?

perguntou.

O comprei num dia muito especial.

1/2

Sério?

B

questionou curiosa.

+15 BONOS

Ethan não parecia ficar incomodado com aquela pergunta, pelo contrário, parecia estar de bom

humor, o que era raro.

Estava muito feliz no dia que o adquiri, então o carrego comigo, na intenção de sempre me lembrar que aquele dia existiu, mesmo que agora, não passe apenas de uma lembrança. Remota e distante.

Os dois andavam até o hall de entrada, esperando o guia, que os levaria até o encontro que haveria com os executivos. Como ela estava atrás dele, não percebeu que a face de Ethan pareceu se entristecer, como se algo do passado, tivesse voltado em sua mente, com toda a força possível.

No dia que o esqueceu lá em casa, não pude deixar de notar que havia um nome gravado nele. Matteo, se não me engano. Quem é Matteo?

De repente, Ethan parou de andar e se virou para ela. Que percebeu que os seus olhos se tornaram escuros, como a noite mais sóbria que já existiu na terra. Sua face se tornou rígida e

seu maxilar pareceu estar travado.

Aquela não pareceu uma boa pergunta. Percebeu, quando sentiu seu corpo se arrepiar, por sentir a aura sombria que exalava nele.

Nunca mais me pergunte sobre isso, Rafaela.

Disse, voltando a se virar para a frente, caminhando até a porta de saída do hotel, onde um carro com o guia já estava lhe esperando. Ethan entrou no carro em silêncio e ela o acompanhou, sem entender o que acabou de acontecer.

Havia passado dos limites? Aquela era uma das coisas que nunca devia perguntar, como o porquê de nunca querer ter filhos?

Como os dois estavam acompanhados do guia e do motorista no carro, ela não conseguiu pedir perdão pelo que acabou de fazer.

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