Caminho Traçado: Meu bebê é filho do CEO by Célia Oliveira
Caminho Traçado Meu bebê é filho do CEO by Célia Oliveira Capítulo 8

Capítulo 0008

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No carro, Ethan folgava a gravata enquanto mexia no celular, ele parecia incomodado com algo, mas não disse nada.

Pelo retrovisor, o motorista percebia a irritação do patrão e resolveu perguntar.

Alguma coisa errada, senhor?

Não, não há nada – respondeu sério, mas olhava para trás, com certa preocupação.

O motorista ficou em silêncio, já que o patrão não gostava de pessoas enxeridas.

Você acha que o táxi vai demorar para vir buscá–la? – Enfim perguntou.

O motorista deu um leve sorriso, após descobrir o motivo do incômodo do patrão.

Bem, estamos a mais de 40 minutos do centro, talvez o táxi demore, já que esse local é mais isolado e alguns motoristas cancelam a corrida por conta do horário.

Você acha que ela não conseguirá voltar para casa tão cedo? – perguntou.

Acho que não.

Mais uma vez, Ethan se remexeu no banco do carro incomodado, e Jeremy não perdeu a oportunidade de dizer.

– Ainda estamos perto, senhor, se quiser, podemos voltar para buscá–la.

Então volte, não quero que nenhum funcionário corra risco por conta de trabalho.

Fazendo como o chefe pediu, Jeremy fez o retorno e voltou para buscar Rafaela, mas ao contrário do que esperava, ela não estava mais no local onde a havia deixado.

Nenhum carro passou por nós vindo nessa direção, talvez ela esteja na guarita da mansão, esperando um táxi, vá até lá e a traga. Ethan ordenou.

O motorista desceu do carro e foi até a guarita, onde dois seguranças estavam de plantão, após

conversar com eles, Jeremy voltou para o carro.

Onde ela está? Ethan perguntou impaciente.

Os seguranças disseram que ela entrou no carro do senhor Cristian

qué

respondeu.

Ethan fechou o punho, batendo no assento do carro. Ele ficou com raiva, com a ideia de que sua secretária, havia ido com Cristian, que tinha a fama de mulherengo e não respeitava as

mulheres.

Então ela entra no carro de qualquer um? sussurrou

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-Talvez ela estivesse se sentindo sem opções. Uma mulher sozinha, num lugar tão distante como esse, é perigoso demais.

Estar dentro daquele carro pode ser mais perigoso ainda. – e ligando para Rafaela.

Ethan disse, pegando o celular

[…]

No carro, Rafaela estava se sentindo constrangida por ouvir as conversas de Cristian, e se arrependeu amargamente de ter entrado naquele carro.

– Fiquei sabendo que você é brasileira, que sorte a do Ethan, ter uma mulher exótica como você, ao seu dispor. Que tal fazer umas horas extras para mim? – Se inclinou para a frente, passando a mão pelo cabelo dela.

Me desculpe senhor, mas eu não faço esse tipo de trabalho – respondeu se afastando.

Não seja egoísta, benzinho, eu sei que as brasileiras são mulheres fáceis, não precisa dificultar as coisas para mim.

Por favor, senhor, saiba respeitar uma mulher. – Pediu, olhando com cara de súplica para o motorista, que fingia não ver nada.

Achou mesmo que essa carona sairia de graça? – Riu.

Eu não faço caridades, benzinho.

Então pare o carro. Pediu ao motorista, que se surpreendeu com o pedido da mulher. – Pare o carro imediatamente!

Faça o que ela está pedindo, Will disse Cristian. -Acho que essa vadia não tem noção de

O motorista parou o carro, do jeito que o patrão ordenou.

onde estamos

Quando o homem parou o carro e destravou as portas, ela abriu rapidamente e saiu dali, sem dizer nada, afinal, se dissesse alguma coisa, correria risco, pois seriam dois homens contra uma mulher indefesa.

Vai mesmo querer ficar aqui? – Cristian perguntou.

Sim, eu quero.

Ela respondeu se afastando do carro.

Você que sabe, apesar que isso deve ser bem comum para você

zombou. Aproveita que

está com a bolsa na mão e começa a rodar. Insinuou. – Vamos Will, eu não perderei meu tempo aqui.

O carro saiu dali, deixando–a sozinha, naquela estrada escura, sem sinal de alguma casa ou pessoas por perto. Estava frio e ela sentia uma vontade enorme de chorar, seu corpo tremia de medo por estar num lugar desconhecido, sujeita a todos os perigos.

Como foi parar ali?

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Que pergunta idiota, mas é claro que ela sabia que o culpado de tudo aquilo, era Ethan Smith. Como ele teve coragem de deixá–la, se estava a trabalho?

Pegando o celular para ligar a lanterna e iluminar um pouco a estrada, viu uma chamada perdida de Ethan, antes que pudesse fazer qualquer outra coisa no celular, ele a ligava outra

vez.

Ela atendeu.

Rafaela, onde você está? O tom de voz do outro lado da linha, demonstrava o quanto ele

estava nervoso.

Eu não sei ela respondeu, com a voz trémula de frio.

Como assim?

Ethan perguntou.

Está tudo escuro e não consigo enxergar onde estoy

– ela disse.

O que quer dizer com isso? Por acaso você não está no carro do Cristian? – perguntou confuso, estava estranhando a voz dela.

Não, eu não estou.

O farol de um carro vindo na estrada a assustou, por mais que ela precisasse de ajuda, tinha medo de que tipo de pessoa poderia vir naquele carro.

Me diz onde você está, que estou indo te buscar agora.

Na estrada, eu estou na estrada.

Antes de falar mais alguma coisa, o carro se aproximou e parou ao lado dela. Dele, desceu. Ethan, que foi ao sei encontro.

Por que você está aqui? – Perguntou.

Desci do carro daquele homem – respondeu.

Por que fez isso, ou melhor, por que ele te deixou fazer isso? percebendo o quanto estava gelado.

Tocou o braço dela,

-Por favor, pare de fazer perguntas, eu só quero ir para casa

disse, não aguentando mais

segurar o choro. Estava assustada, com frio, enjoada e como fome, tudo de uma só vez.

Naquele momento, não podia mais fingir ser uma pessoa forte.

Sem dizer nada, Cristian tirou o seu paletó e pôs nela, a cobrindo do frio. Depois, a guiou até o carro. Como ele viu que ela estava muito assustada, decidiu que deixaria o sermão para outro

momento.

Você não parece nada bem, quer ir a um hospital?

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-Não respondeu ainda chorando. Só me deixa num lugar, onde eu possa pegar um táxi e ir para casa.

Tudo bem. Ele

continuar a viagem.

apenas acenou com a cabeça para o motorista, dizendo que já podía

A cabeça de Rafa estava a mil, em uma noite que ela pensou que seria normal, acabou sendo insultada e comparada a uma prostituta, por um homem que nem a conhecia. Ela estaval sofrendo com a humilhação gratuita recente e aquilo acabou lhe abalando muito.

Me fala onde é a sua casa, irei te deixar lá Ethan disse.

Eu disse que não precisa ela respondeu.

Não seja teimosa, já viu que horas são? – ele

ele perguntou.

Tudo bem

respondeu por fim, decidiu que não era uma boa hora para discutir, pois já se passava das duas da manhã.

Chegando a Manhattan, o bairro onde Rafa morava, Ethan a deixou de frente ao seu condomínio, antes de descer do carro, ela tirou o paletó de Ethan.

– Obrigada pela carona disse, saindo andando dali, com uma enorme vontade de ir para

casa chorar de novo.

– Rafaela

Ethan a chamou, fazendo com que ela olhasse para trás. Sinto muito por hoje – pediu sincero.

Fazendo com que o choro que estava guardando, voltasse a sair, mas ela não respondeu nada, apenas virou as costas e entrou no condomínio.

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