Capitulo 137

Teresa e Mirella, então, pegaram as escrituras de propriedade, uma após a outra, para dar uma olhada nelas, e ficaram chocadas e encantadas ao ver que os nomes eram das duas, e depois que a surpresa acabou, Olivia foi a primeira a recuperar os sentidos.

Olivia foi a primeira a se recompor e, de um só gesto, empurrou a escritura e as chaves de volta para o rapaz.

“Qual é a dessa, hein? por que vocês transformaram a casinha velha da nossa familia numa mansão? Que diabos vocês estão tramando? Essa mansão não é nossa, não queremos morar aqui, devolvam a nossa casa velha!”

Não existe algo tão bom quanto uma torta caindo do céu.

Se não é deles, eles não a querem.

Olivia nunca foi de tirar vantagem das pessoas, nem aceitaria benefícios dos outros sem motivo.

O jovem, já com o discurso ensaiado, explicou para Olivia: “Isso faz parte de um projeto do chefe, lá do interior. A ideia é construir uma mansão pra galera testar, sacou? se o trem for bão, aí sim, a gente vai espalhar essa parada pelo vilarejo inteiro.”

Olivia, boquiaberta: “Então, vocês escolheram justo a nossa família para fazer esse ‘test drive“?

O rapaz só assentia com a cabeça.

“Por que você escolheu nossa casa?” Olivia ainda acha que há algo de suspeito nisso.

O jovem disse: “Porque sua casa é a mais degradada e a mais fácil de demolir“.

É uma frase que o chefe explicou há muito tempo.

Olivia: “……”

Ela olhou para Teresa e Mirella, igualmente espantadas e sem acreditar.

Por mais que fosse duro ouvir, era a pura verdade.

No vilarejo, a casa delas era a mais velha, e com todos se modernizando, erguendo casas térreas, sobrados, casas de tijolos, só a delas ainda era de adobe, realmente a mais fácil de botar abaixo.

Olivia respirou fundo, reprimiu sua volatilidade e irritação internas, tentou se sentir o mais confortável possível com suas palavras e perguntou com um sorriso no rosto: “Quem é esse tal de patrão, e por que de repente ele quis investir no nosso vilarejo?”

O jovem se coçou, indeciso. o chefe não tinha dado carta branca para contar a identidade dele. Contar ou não contar, eis a questão.

“Ué, tá difícil falar? Se não dá pra dizer, então desmancha essa mansão e nos devolve nossa casa velha. A gente não vai morar numa casa que veio do nada, nem aceitar favor sem pé nem cabeça.” Olivia foi enfática.

Embora Teresa normalmente se ressentisse de Olivia por não ser competitiva, ela concordava com o que Olivia estava dizendo agora. Construir uma casa assim, do nada e de graça? Tem caroço nesse angu. E logo pensou nos filhos, trazendo–os para perto, para proteger seus pequenos tesouros.

Ao ver que Olivia era tão forte, o jovem não conseguiu esconder, caso contrário, sua tarefa seria difícil de ser concluida.

Sua tarefa é entregar a escritura da propriedade e a chave para Olivia.

Desde que Olivia aceite, ele pode ir para a Capital.

Sem saída, ele revelou: “Nosso chefe é o Daniel, o Sr. Griera. Ele veio uma vez à Aldeia Souza, queria jantar na casa de vocês, mas ficou chocado com a situação. Nem cadeira decente tinha. não queria passar por isso de novo, então escolheu a casa de vocês pra esse teste.”

Daniel?

Nossa senhora!

era ele!

Ao ouvir esse nome, O coração de Olivia deu um pulo, completamente abalada.

Teresa ficou ainda mais pasma, eufórica: “Ah, então foi meu genro Daniel que fez isso! Que maravilha! Passa a chave aqui, eu vou entrar pra morar!”

Teresa arrancou a pasta de documentos das mãos do jovem, pegou as crianças pela mão e correu para dentro da mansão.

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