Capítulo 141

Dizia–se que esse pingente tinha saido da fábrica em uma semana!

Era evidente que a fabricação desse pingente tinha sido uma maneira de enrolar ela.

Paula Jiménez, ao ver a expressão de surpresa e raiva de Olivia Souza, falou aflita: “Você, uma adulta, acreditando em conversa de criança! Que absurdo! Se não acredita que o pingente é verdadeiro, então me devolve!”

Com essas palavras, Paula tomou de volta o pingente das mãos de Olivia.

Olivia reprimiu as emoções que estavam se agitando dentro dela e pacientemente perguntou: “tia Paula, eu gostaria de perguntar, quem the deu esse pingente?”

“Eu encontrei jogado ali na beira da estrada!” foi o que ela disse com convicção, mas seus olhos desviavarn.

Era óbvio que estava mentindo.

Com um sorriso frio, Olivia disse: “Já que o pingente não é meu, então tia Paula, devolva–me os três mil dólares que transferi para você“.

“Por que eu devolveria? Isso foi um agradecimento que você me deu, não tenho por que devolver!” Paula se manteve firme.

Olivia, entre a indignação e a impotência, falou: “não precisa devolver. Só me diz quem te deu o pingente, que esqueço os três mil.”

“já falei, achei na beira da estrada!” Paula se fez de durona, sem ceder.

Heitor Rayan Mendes, com uma cara pequena, disse: “Vó, se minha mãe chamar a polícia, eles podem te prender por enganar as pessoas e por roubo.”

“Isso mesmo, enganar alguém em dois mil já é motivo pra cadeia.” Joel concordou balançando a cabeça.

Olivia estava esclarecida, sim, ela poderia chamar a polícia.

Olivia apressadamente pegou seu celular.

Paula deu uma olhada, estava morrendo de medo, apressou–se em apertar a mão de Olivia e disse nervosa e ansiosa: “Não chama a polícia, eu falo, foi a Vania Souza que me deu o pingente, ela disse que se eu te desse, você com certeza me pagaria. meu filho tá fora há um ano, eu tô tão dura que nem arroz tenho pra comer, fiz isso só pra tentar ganhar um dinheiro.”

Era Vania!

Cinco anos atrás, ela a trancou no barracão, dormiu com o namorado dela, e um homem que apareceu do nada tirou a sua honra, não bastava ter arruinado a vida dela?

Agora ela está até pensando em prejudicá–la novamente, por que seu coração é tão cruel?

Assim que soube que era Vania, Olivia ficou tão furiosa que seu peito estava pesando e disse: “me devolve o pingente, esqueço os três mil e se Vania te procurar de novo, diz que eu morri!”

Olivia, furiosa, sabia que as intenções de Vania não eram boas.

Ela não queria ser alvo das tramoias de Vania.

Paula só queria o dinheiro, a pingente era falsa, não adiantava ela ficar com ela, então ela lhe deu a pingente.

Com o pingente em mãos, Olivia voltou para casa com as crianças.

Enquanto isso, Bruno dirigia o carro com Daniel Griera a caminho da Aldeia Souza, parando na entrada da vila. Os dois saíram do carro e caminharam em direção à vila.

No dia anterior, depois que Daniel tirou Olivia das mãos de Javier, ela, em puro terror, mordeu–o. Aquela mordida despertou muitas memórias familiares nele.

A força da mordida dela era algo gravado em seu sangue.

Naquela noite, ele não conseguiu dormir, sentindo que Olivia era demais parecida com a mulher com quem ele havia estado cinco anos atrás.

Mesmo que Olivia fosse prima de Sofia Torres, e tivesse hábitos e aparência semelhantes, não seria possível que até a maneira de morder fosse a mesma.

Daniel decidiu que precisava esclarecer aquilo.

Ele queria perguntar aos moradores da vila se, cinco anos atrás, alguém da família de Olivia tinha morrido.

Uma mulher do campo passava por perto, e Daniel lançou um olhar para Bruno.

Bruno entendeu imediatamente, deu um passo à frente para parar a mulher e perguntou: “Oi, tudo bem? Me diz uma coisa, aquela casa ali não é onde morreu uma mulher há uns cinco anos atrás, não?”

Tip: You can use left, right keyboard keys to browse between chapters.Tap the middle of the screen to reveal Reading Options.

If you replace any errors (non-standard content, ads redirect, broken links, etc..), Please let us know so we can fix it as soon as possible.

Report