Estremeçam! O CEO sob o domínio dos Quatrigêmeos! -
Capítulo 152
Capítulo 152
O coração de Olivia acelerou e ela virou a cabeça apressadamente para olhar para trás.
Só para ver que o Rolls–Royce preto já havia dado mela–volta e ido embora há muito tempo.
As vozes das crianças eram baixas, mal se ouvia o chamado de “mãe” que dificilmente chegaría aos ouvidos de Daniel.
Ela suspirou aliviada e voltou–se para as quatro bolinhas de amor que corriam em sua direção.
Há cinco anos, o que deixava Olivia mais feliz era o fato de que, toda vez que ela chegava em casa, havia quatro gracinhas inocentes correndo em sua direção, chelas de amor e dependência em seus olhos.
Um sorriso maroto e alegre brotou nos lábios de Olivia enquanto ela se agachava e abria os braços para seus pequenos.
Iria chegou primeiro, a bolinha gorducha se atirou nos braços da mãe, dando beijinhos melados no rosto de Olivia, com sua vozinha suave e fofa dizendo: “Mamãe, você voltou. A vovó estava tão preocupada!”
Em seguida, foi a vez de Inês se jogar nos braços de Olivia. Inês era um pouco mais magra que Iria, mas ainda assim exibia as bochechas fofas de uma criança, que ela estregou no rosto da mãe, murmurando com sua vozinha infantil: “Mãe, você finalmente chegou, estávamos morrendo de medo.”
Heitor e Joel correram até ela e pararam imediatamente, pois os braços da mãe estavam cheios e eles sabiam que não podiam atacar, então diminuíram a velocidade e se espremeram nos braços dela, se enroscando com força em seus braços.
Olivia estava satisfeita em abraçar os quatro pequenos.
Ela perguntou com carinho: “Por que vocês estavam preocupados comigo, hein?”
“A vo Paula disse que você tinha sido levada pela polícia, que tinha se metido em confusão. Ficamos com muito medo,” disse Joel com um biquinho, os olhos bonitos brilhando com lágrimas.
Olivia se deu conta de que era por causa disso.
Ela passou o polegar no rosto infantil de Joel, limpando suas lágrimas e falou: “Os policials se enganaram comigo, mas agora está tudo esclarecido e eu estou de volta. Não se preocupem, está tudo bem. Vamos, vamos para casa.”
Levantou–se e pegou na mão de dois dos seus filhos, caminhando em direção à sua casa.
O lugar que antes era uma casa velha e caindo aos pedaços, agora era um grande sobrado.
Ela achava que Daniel realmente se ressentia de chegar à casa deles sem ter nem mesmo um lugar para sentar, e construiu uma grande casa para a familia em troca de seu ressentimento.
Mas na verdade, ele acreditava que tinha dormido com sua prima Sofia cinco anos atrás e construiu o sobrado como uma forma de compensá–la.
Apesar de Daniel não ter dito claramente.
Pelas palavras dele mais cedo, Olivia deduziu isso.
Deve ter sido Vania quem criou problemas com isso, dizendo que a mulher que Daniel estava procurando há cinco anos era Sofia, e Sofia já
estava morta.
Não era à toa que Daniel tinha vindo especialmente à Aldeia Souza para prestar homenagens a Sofia.
ele pensava que tinha dormido com Sofia e, além disso, que ela tinha sido vítima do antigo sobrado que desabara.
Com as crianças a tiracolo, Olivia chegou à porta do sobrado.
Teresa acabou de abrir a porta e saiu. Quando viu Olívia, seus olhos originalmente preocupados tremeram e passaram do choque à alegria. Ela imediatamente ergueu os ombros de Olívia e a olhou de cima a baixo, preocupada e assustada: “Olivia, eu ouvi que você tinha sido levada pela polícia por furto. A gente pode ser pobre, mas não pode sair por aí roubando, temos que ganhar cada centavo com o suor do nosso trabalho.”
Vendo que Olivia não estava machucada, Teresa temia que a pressão a tivesse levado por um caminho errado e falava com um peso no coração e um medo latente.
Ao ver a preocupação estampada no rosto da mãe, Olivia sentiu–se confortada, sabendo que era essa positividade e resiliência que a mantinham de pé diante de qualquer adversidade.
Ela tinha crescido em um ambiente cheio de amor.
Sua mãe podia ser uma tagarela e gostar de jogar cartas, mas o amor que sentia por ela era verdadeiro.
O amor dá confiança e energia.
Ela sorriu fácil e calorosamente e disse: “Mamãe, você ainda não se sente aliviada em relação a mim, como eu poderia fazer algo como roubar, eu fui mal interpretada. Não se preocupe, está tudo bem agora“.
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Capitulo 152
“Mas o que aconteceu afinal? me conta.” Teresa insistiu, preocupada, convidando Olivia para entrar e perguntando ao mesmo tempo.
Olivia segurava a mão das crianças e entrava no quintal, caminhando em direção à casa, mas preferia não entrar em detalhes: “Foi aquele pingente que a tia Paula achou, a polícia até pensou que tinha sido eu que roubou, né? Mas agora tá tudo esclarecido, o pingente foi encontrado e eu dei uma grana pra tia Paula. Aí a polícia me liberou.”
Ela não podia falar que tinha sido o Daniel que a trouxe de volta, muito menos contar pra Teresa que o Daniel era o pai das crianças.
Senão, conhecendo o jeito arretado e impulsivo da Teresa, ela com certeza iria atrás do Daniel para cobrar dele responsabilidade com ela e
os pequenos.
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