Capitulo 854

Capítulo 854

Antes que ela pudesse falar, Charlie disse: “Mamãe provavelmente está pensando na vovó. Eu nãovejo mamãe há

alguns dias, e eu realmente sinto falta dela! Mamãe deveria sentir o mesmo por sua mãe.

“Mamãe, eu vou dormir com você à noite!” Disse Chris.

Anne tocou sua cabecinha. “OK…”

“Papai também vai acompanhar mamãe!” disse Chloé.

Anne não queria ver Anthony.

Olhando para as crianças, ela só pôde dizer: “Papai está ocupado. Mamãe já está muito satisfeita comvocê me acompanhando.”

Os trigêmeos olharam para a mamãe, depois para o papai, temendo que o papai não ficasse feliz comisso!

“A mamãe não gosta do papai?” Chloe perguntou.

Como Anne poderia responder? A verdade é que ela não! Além disso, Anthony não a acompanhavaapenas porque ela a amava.

Ela não podia dizer isso para as crianças embora…

Anthony olhou para Anne com olhos negros profundos e penetrantes, parecendo perigoso e opressivo.

“Papai tem muitas coisas para fazer,” disse Anne.

A forte pressão sobre seu corpo no compartimento fechado a deixou desconfortável e ela olhou pelajanela.

O carro chegou ao portão da mansão.

Anne e os trigêmeos saíram do carro. “Diga adeus ao papai.”

“Tchau!” Os trigêmeos acenaram.

Anthony olhou diretamente para eles enquanto se dirigiam para a casa, sua expressão sombria.

Eles o estavam tratando como seu motorista?

Ele puxou o decote com irritação e disse ao motorista para sair.

Anne deu um suspiro de alívio quando ouviu o som do carro saindo.

Ela esperava que Anthony fosse embora.

Ela não queria ver Anthony.

Ela tinha que vê-lo ocasionalmente, por causa das crianças.

As crianças dormiam na mansão à noite.

Anne esperou que eles adormecessem e saiu do quarto.

Ela desceu as escadas e parou na porta em transe.

Cansada de ficar de pé, ela se sentou nos degraus com a cabeça encostada na parede.

Ela não conseguia entender por que o assassino não era a mesma pessoa, mas ambos não foramencontrados.

Nem mesmo por Anthony?

Ele era o homem mais poderoso de Luton!

Esses dois assassinos eram extremamente astutos, capazes de apagar todos os rastros que deixarampara trás?

Anne não dormia bem à noite, mesmo com as crianças nos braços.

Isso nunca tinha acontecido antes.

Não importa o que aconteceu no passado ou o quão infeliz ela estava, ela se sentiria à vontade aosegurar as crianças.

As sucessivas mortes de Nigel e Sarah foram um grande golpe psicológico para ela, e ela não serecuperaria por um tempo.

No entanto, ela precisava se recompor e levar os trigêmeos para a empresa.

Ela tinha muito trabalho acumulado.

Os trigêmeos brincaram um pouco no escritório e abriram a porta com os pezinhos.

“Mamãe, vou brincar lá fora!” Charlie disse.

“OK.” Anne não se importava. Afinal, os trigêmeos costumavam correr e os guarda-costas os seguiam,então lá. não havia necessidade de se preocupar.

Não muito tempo depois, Cindy correu para o escritório. “EM. Vallois, Charlie bateu a cabeça!

“O que…” O rosto de Anne ficou pálido de medo. Então ela ouviu os gritos de Charlie. Ivan entrou comCharlie em seu

braços.

Anne se levantou e foi até lá e viu que Charlie tinha um corte na testa e a cabeça inchada.

“Dói, dói! Isso dói!” Charlie lutou nos braços de Ivan enquanto chorava.

“Mamãe está aqui, não se preocupe, Charlie…” Anne abraçou Charlie.

“EM. Vallois, vamos para o hospital agora. Ivan parecia solene. Afinal, como guarda-costas da criança,ele tinha uma grande responsabilidade.

Eles imediatamente levaram Charlie para o hospital, junto com Chris e Chloe.

O Dr. Brown inspecionou a ferida e disse: “Tenho que suturar a ferida”.

As pernas de Anne quase cederam, as lágrimas vieram e ela perguntou: “Ele vai tomar anestesia?”

“Sim, ele não sentirá dor, não se preocupe”, disse o Dr. Brown.

“Não! Eu não quero uma injeção! Vá embora!”

“Ei, Charlie, o médico disse que não vai doer. Mamãe vai segurar sua mão o tempo todo, ok? Aslágrimas de Anne caíram no rosto de Charlie.

Charlie ainda estava fazendo barulho um momento atrás, mas quando viu mamãe chorando, elefranziu os lábios e parou de fazer barulho.

“Charlie é um menino tão bom”, Dr. Brown o elogiou.

Anne abraçou Charlie o tempo todo e, quando o Dr. Brown o costurou, Anne sentiu que era ela quemestava sendo costurada.

Ivan disse que quando estava correndo em direção ao campo, esbarrou em uma cadeira.

Como ela pôde deixar a criança se machucar?

Por que ela não cuidou de seus filhos?

Por que ela não conseguia fazer nada bem?

Anne se sentiu angustiada e culpada.

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