Até que Dulcia entrasse no carro.

Jean ficou parado ali, sem ter nenhuma reação.

O que ela tinha acabado de dizer?

"Jean, eu espero que você nunca esqueça do que a Dulcia acabou de dizer." Letícia fechou a porta do carro e, antes de se dirigir para o banco do passageiro, olhou para Jean, “Você sabe, eu sei como deixar você sem nada.”

"Isso já é demais, bater, e ainda ameaçar?" Celestia disse furiosa.

"Agora estamos quites, vocês também machucaram alguém, apagaram provas e difamaram, não são melhores que nós." Letícia pausou por um minuto, "Mas... vocês acham que o que foi apagado não pode ser recuperado?"

Celestia ficou espantada.

Letícia lançou um olhar frio para os dois e entrou no carro.

O carro logo partiu.

Celestia recuperando-se tocou carinhosamente a bochecha de Jean: "Está doendo? Sua irmã passou dos limites, não importa que aconteça, você é inocente... por que ela tinha que te bater..."

Jean olhou para Celestia.

Por um segundo, Celestia teve a impressão de ter visto algo muito ruim nos olhos dele.

Mas no segundo seguinte, havia desaparecido.

"Não é nada." Jean disse balançando a cabeça, "Você não estava com pressa para resolver algumas coisas? Pode ir, eu cuido da vovó e depois vou te buscar."

"Está bem." Celestia abraçou Jean, "Obrigada pela ajuda."

Jean acariciou a nuca dela: "Pode ir."

Celestia saiu rapidamente.

Jean ficou parado, ainda sentindo o rosto arder.

Ele abaixou os olhos para suas próprias mãos, lembrando-se de como tinha empurrado Dulcia com força. Books Chapters Are Daily Updated Join & Stay Updated for All Books Updates...

A dor e o desapontamento nos olhos dela.

O coração de Jean doía terrivelmente.

Se ele tivesse imaginado anteriormente que a pessoa ferida pela avó de Celestia era a avó da Dulcia...

Ele nunca teria aparecido por lá...

Afinal de contas.

A avó de Celestia que havia causado tudo aquilo!

Jean abaixou as pálpebras, e ficando com o rosto cada vez mais frio.

Quem faz algo errado tem que ser punido, essa é a regra.

Em seguida, Jean cuidou da alta hospitalar da avó de Celestia.

A avó de Celestia sofria de Alzheimer e tinha algumas condições crônicas que costumavam se repetir.

Às vezes, ela ficava violenta e agressiva em casa, por isso tinha sido levada para o hospital, onde havia custado uma fortuna.

Ouvindo que Jean estava arrumando uma casa de repouso, a mãe de Celestia ficou calada, obviamente receosa, sem querer levá-la de volta para casa.

"Jean, pode cuidar disso, a tia confia em você."

Jean concordou.

Mais tarde, levou a avó de Celestia para a casa de repouso de um amigo.

"Jean, pode ficar sossegado, eu cuido bem das pessoas trazidas por você."

Jean desviou o olhar da avó de Celestia para a outra pessoa, "Não precisa."

O outro ficou atrapalhado.

"Você sabe o que eu estou querendo dizer." Jean adicionou.

O homem entendeu de repente e afirmou: "Entendi, pode deixar, a regra é clara, ninguém vai perceber nada de errado." "Certo." Jean fez um gesto com a cabeça e entregou um cartão ao homem.

Em seguida, deixou a casa de repouso.

Jean era um homem cauteloso.

Mas naquele dia...

Jean, que não costumava fumar dentro do carro, sentou-se sozinho, e fumou um cigarro atrás do outro.

Até que Celestia terminou seus afazeres e ligou para ele.

Jean observou o visor da chamada sem interesse.

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