Letícia baixou o olhar, observando a inexplicável expressão de orgulho no rosto de Israel.

"Sara valoriza bastante o projeto da Indústria Alimentícia RZ,"

Ela não disse que Sara havia plagiado sua proposta, mas também não pretendia deixar por isso mesmo.

Ainda assim, o assunto era uma batalha de interesses, afinal de contas, e ela não sentia a necessidade de mencioná-lo e envolver Israel novamente.

Quando a batalha começasse, seria difícil distinguir aliados de inimigos, o que só complicaria as coisas.

"Hum." O sorriso de Israel esmaeceu um pouco,

"A proposta que ela apresentou é realmente boa, mas comparada com a tua, ainda deixa a desejar. no mundo dos negócios, quem não tem habilidade tem que aguentar as consequências, é assim para todos."

Letícia olhou para Israel com seriedade.

Tentando encontrar algum sinal de sentimentos por Sara em seu rosto.

Mas não teve sucesso.

"Olhando O quê?" Israel a envolveu pela cintura, olhando para cima em direção a ela.

Letícia levantou a mão e passou a ponta dos dedos na bochecha dele, e imediatamente Israel pressionou a bochecha na palma da mão de Letícia como um gatinho ou um cachorrinho.

"Não demore muito, volte logo," Ele disse em voz baixa.

ele queria dizer mais, não queria que ela fosse.

o filho poderia ser trazido por alguém.

Os dias de reencontro eram muito curtos, e ele frequentemente acordava no meio da noite, temendo que aquelas memórias fossem apenas ilusões ou sonhos causados por sua intensa saudade.

"Hum," Letícia murmurou em concordância.

Sua alma, dividida em duas pela sensibilidade e pela razão.

Suas emoções, derretidas por Israel, ficaram do lado dele sem hesitar.

Mas a razão é como uma faca pendurada sobre sua cabeça, lembrando-a do passado, do profundo abismo que existe entre eles.

Letícia sempre foi ousada.

Israel é como um acidente que o Criador lhe arranjou.

Ela não é mais ousada, ela é indecisa.Books Chapters Are Daily Updated Join & Stay Updated for All Books Updates...

Israel gostava quando Letícia não o repreendia, mesmo que estivesse um pouco fria, ou mesmo quando ela apenas murmurava um "hum".

Isso era suficiente para fazer Israel sentir-se satisfeito.

Ele a abraçava, com a face contra o corpo dela, fechando os olhos, desfrutando avidamente da sensação de estar envolto pelo aroma dela.

No auge desse momento.

O celular de Israel tocou.

O aparelho estava mais perto de Letícia, que o pegou e deu uma olhada.

A chamada era de Sara.

Ela passou o telefone para Israel: "É a Sara."

Israel, inconscientemente, franziu a testa, soltou Letícia, pegou o telefone e, sem olhar para trás, atendeu na cara de Letícia. "O que foi?"

"Onde você está?" Sara perguntou, com um claro choro na voz.

"Em casa," respondeu Israel.

Houve um silêncio e então Sara perguntou, de forma humilde: "Está Com a Srta. Banes?"

"Sim," Israel respondeu sem nenhum resquício de evasiva.

Nesse momento, Sara estava sentada em seu carro, estacionado em frente ao prédio do apartamento.

Ela seguiu o carro de Estrela por todo o caminho, vendo-a e Israel subirem as escadas um após o outro, e o tempo pareceu queimar instantaneamente.

Sara nunca tinha tido permissão para ir até o apartamento.

Porque era lá que Letícia morava.

Mas Estrela tinha permissão, ela podia subir sozinha, talvez Israel a tivesse levado lá há muito tempo e tirado as impressões digitais da abertura da porta

Ao pensar que, apesar de seus esforços de mais de cinco anos.

Ela nunca tinha conseguido O que Estrela, com um rosto que era a cara da Letícia, conquistou com tanta facilidade.

Sara mal podia conter sua loucura.

Meia hora se passou, depois uma hora.

e os dois ainda não haviam descido, a mente de Sara estava tomada pelas imagens dos dois entrelaçados.

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