Perseguida pelo Amor não Correspondido: O Renascer da Letícia ( Letícia Silveira ) -
Perseguida pelo Amor não Correspondido: O Renascer da Letícia ( Letícia Silveira Capítulo 30
Capítulo 30
Um dos homens lutou para rasgar a fita adesiva e, chorando, implorou por misericórdia, “Presidente Sérgio, naquela época nossa familia estava em apuros, fizemos isso por dinheiro, nós só estávamos seguindo ordens, se não fosse porque precisávamos de dinheiro para cuidar de nossas esposas e filhos, não teríamos feito tal coisa.”
“Por favor, por tudo que já passou, poupe minha vida!”
“Se você me poupar, farei o que você mandar!”
Na mansão, um homem de presença nobre e fria, como se fosse um deus, emanava uma aura sombria ao sair do grande salão. Seus olhos eram escuros como a noite, e sua voz, baixa e lenta, soava como a de um demônio prestes a tomar almas, “Poupar você? Há quinze anos, no atentado que matou a família Melo, quarenta e cinco pessoas morreram.”
“Você quer que eu te perdoe? Então vá para o inferno e pergunte se eles te perdoam!”
Sérgio Pereira estava na frente dele, com olhos de águia, frios e sem qualquer calor.
Ele sabia que nada poderia ser desfeito e, como se estivesse louco, de repente se levantou e começou a rir alto, “É isso mesmo, fui eu! Quer saber? Não só matamos, como também nos divertimos com aquela mulher. Ela tinha apenas quatorze anos, suas pernas eram tão brancas, tão firmes, você não tem ideia do quanto foi bom, ainda sonho com isso… Mesmo que eu morra, vou morrer satisfeito! Ao menos tenho companhia para o meu destino!”
O olhar profundo de Sérgio Pereira ficou ainda mais sombrio ao ouvir essas palavras, era como se estivesse olhando um homem morto.
Sérgio Pereira fez um gesto com os dedos, e em pouco tempo, uma mãe e sua filha foram trazidas à sua presença.
O homem que até então falava com arrogância, agora mostrava um rosto tomado pelo medo, “Animal, não toque nelas, liberte elas! Liberte elas!”
“Sr. Pereira, eu errei, sou uma pessoa abominável, mereço morrer…”
“Minha esposa e filha são surdos–mudos, são inocentes, por favor, não faça nenhum mal a eles, eu imploro!”
“Estou disposto a me entregar, troco minha vida pela vida delas!”
Sérgio Pereira teve suas calças agarradas pelo homem, mas com um movimento de perna, ele o derrubou no chão, “Quando eles imploravam por misericórdia, você pensou em poupar eles?”
“Fique tranquilo, depois de você morrer, eu vou fazer eles se reunir com você. Afinal… ast dívidas de vidas têm que ser pagas!”
17:38
Com um movimento, Sérgio Pereira recebeu o bastão das mãos de um dos seguranças.
Com golpes rápidos, o sangue vermelho espalhava pelo chão, mas ele não piscava os olhos nem uma vez sequer.
Quando o homem no chão mal respirava, Sérgio Pereira finalmente parou e jogou o
bastão de lado.
“Limpe tudo!”
Na silenciosa noite escura, os sons ecoaram por alguns segundos e logo voltaram a se acalmar.
Era aproximadamente duas da manhã.
A nite estava tranquila.
Leticia Silveira estava voltando para casa tão tarde pela primeira vez. Depois de um churrasco com Marcos Rodrigues, eles passearam pelo mercado noturno, e as guloseimas que ela carregava foram presentes dele.
Ao chegar em casa e acender as luzes da sala, ela viu o homem sentado no sofá, com sangue em seu rosto, e levou um susto de verdade!
Deixando cair as guloseimas, Leticia Silveira correu preocupada em direção a ele, “Irmão… irmão… o que aconteceu com você?”
“Você está ferido?”
Com as mãos trémulas, Letícia Silveira segurou o rosto dele, tentando limpar o sangue, “Irmão… o que aconteceu com você?”
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