Capítulo 9
Quando o vidro do carro baixou, ela viu aquele rosto familiar. A mulher dentro do carro sorriu para ela.
Podemos conversar?”
Letícia Silveira acenou com a cabeça, abriu a porta do passageiro e entrou no carro.
Os olhos gentis de Helena Rocha a examinaram. “Você… é aquela menina que sempre está com o Sérgio Pereira, não é? Letícia, certo?”
Percebendo o nervosismo de Letícia Silveira, Helena Rocha, com suas mãos delicadas e pálidas, segurou as dela. “Não precisa ficar nervosa, você pode me chamar de Helena ou de cunhada.”
“Eu só tinha visto sua foto, não imaginei que você fosse tão bonita. Quando crescer, val ficar linda.”
Letícia Silveira sentia–se inferior diante de Helena Rocha e chamou–a timidamente de
“cunhada“.
Esse termó claramente agradou Helena Rocha, que sorriu uma curva bonita nos lábios.
“Você teve muitas aulas hoje?”
“Não muitas, cunhada. Você queria falar comigo sobre algo?”
Helena Rocha: “Eu já queria jantar com você há algum tempo, como eu estava passando por aqui, decidi vir te encontrar. Seu irmão ainda está ocupado com o trabalho da empresa e vai chegar mais tarde, agora vamos pedir a comida primeiro.”
Letícia Silveira ficou em silêncio, sem dizer mais nada. Helena Rocha sabia que, por causa do casamento com Sérgio Pereira, Leticia tinha tentado se matar. Já que Helena Rocha foi procurar, era evidente que Sérgio Pereira não sabia.
Será que ela foi para sondar?
Para testar se os sentimentos de Letícia por Sérgio Pereira ultrapassavam os de irmãos.
Depois de dirigir por mais de meia hora.
Chegaram ao Delícias Aromáticas, um restaurante com arquitetura inspirada na China.
O gerente do restaurante, ao ver quem chegou, correu para os receber com um sorriso. “Senhorita Helena, seja bem–vinda, o seu camarote privado já está pronto, vou levá–la até lá.”
Entrando no espaçoso camarote, Helena Rocha sentou, e Letícia Silveira sentou–se ao seu lado.
O gerente do restaurante fol atender pessoalmente e apresentou um cardápio. Helena Rocha passou o cardápio para Leticia Silveira. “Veja o que você gostaria de comer, Leticia.
Leticia Silveira viu que qualquer prato no cardápio começava com três dígitos.
Ela, agora, não podia pagar por nenhum deles.
Inquieta, segurou na bainha do uniforme escolar. “Cunhada, para mim tanto faz.”
Helena Rocha notou seu desconforto e disse com um sorriso, “Então vamos escolher algo do gosto do seu irmão, ele gosta das coisas mais leves, assim como você.”
No Grupo Abundância Verde–Amarela.
Luan recebeu uma ligação do restaurante Delícias Aromáticas. Quando Sérgio Pereira saiu da sala de reuniões, ele informou: “Presidente, a Senhorita Helena levou a Letícia para o restaurante Delicias Aromáticas. Eles acabaram de ligar perguntando quanto tempo mais ou menos você levará para chegar.”
Sérgio Pereira, vestido em um terno preto, com porte ereto, com uma mão no bolso, entrou no escritório do presidente. Suas sobrancelhas estavam franzidas com preocupação: “Quem deixou ela ir atrás da Leticia?”
Luan’balançou a cabeça. “Parece que a Senhorita Helena encontrou Letícia no caminho por acaso.”
Sérgio Pereira: “Cancele os compromissos seguintes e vá para o Delicias Aromáticas de
carro.”
Luan assentiu com a cabeça, “Sim, presidente.”
Ele havia deixado claro, ninguém deveria a incomodar.
Helena Rocha sempre viu sua presença como uma ameaça, e desta vez, Helena Rochal queria apenas declarar sua autoridade na frente dela, insinuando uma mensagem.
Ela e Sérgio Pereira eram de mundos diferentes, a disparidade de riqueza era a distâncial entre eles, assim como a diferença de idade…
Sérgio Pereira estaria chegando aos trinta em dois anos, enquanto Letícia Silveira só teria dezoito anos depois de dois anos…
A vida dela estava apenas começando.
Leticia Silveira saboreava sua bebida enquanto Helena Rocha cuidava dela com atenção, escolhendo para ela vários doces que adolescentes de quinze ou dezasseis anos normalmente adoram.
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