Capítulo 24
Ao entardecer, o sino tocou, anunciando o fim das aulas, e Letícia Silveira foi a última a sair da sala, arrastando os pés. Como esperado, ela encontrou Marcos Rodrigues a sua espera na entrada da escola.
Não podiam andar juntos abertamente em frente dos professores de plantão na porta da escola, então Letícia seguiu Marcos à distância. Assim que se afastaram da escola, ela correu até ele e perguntou animada: “Gênio, para onde você vai me levar?”
Marcos respondeu com outra pergunta: “Vamos tomar um chá gelado?”
“Oquê? Não, compra uma garrafa d’água para mim, estou com sede. Letícia nunca se fez de rogada com ele. O chá gelado custava sete reais por copo, e ela queria economizar para ele. Para preservar a autoestima masculina de Marcos, Letícia pediu apenas uma garrafa d’água.
Marcos comprou duas garrafas d’água e ainda insistiu em comprar uma garrafa de leite quente para ela. “Não posso te levar para minha casa, se quiser provar minha comida, vai ter que ficar para próxima vez! Agora, vou para comer algo diferente.”
te leve
Com um sorriso estampado no rosto, Letícia respondeu: “Legal! Quero uma tigela daquele caldo misto com carne, sem verduras.”
Bebendo um gole d’água, a maçã do rosto de Marcos se movimentou sensualmente: “Tudo bem.”
Eles foram a umente no shopping que servia caldo misto, onde Letícia já havia arrastado Sérgio Pereira algumas vezes. Ele sempre dizia que não conseguia se acostumar com o sabor e, depois de duas visitas, eles nunca mais voltaram.
Como o lugar era popular entre estudantes, Letícia não se intimidava mesmo quando encontrava colegas da mesma escola.
Depois que fizeram o pedido e Marcos pagou, Letícia tirou seu caderno de tarefas: “Me ajuda com este problema. Eu tentei duas vezes. Na primeira, eu errei, e na segunda não sei qual passo estava errado, mas de alguma forma acertei a resposta.”
Marcos pegou o caderno e imediatamente identificou o erro, apontando para uma fórmula: “Aqui, esta fórmula está errada. Você calculou mal abaixo, e só por coincidência a resposta saiu correta.”
Essa observação fez Leticia se sentir um tanto tola.
“Por que você está me olhando assim? Tem a resposta escrita no meu rosto?”
Com um sorriso malicioso, Letícia brincou: “Não, é só que eu acho você muito bonito.”
Marcos tossiu para desfarçar e respondeu: “Concentre–se.”
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Capitulo 24
“Ok, respondeu Letícia.
Em menos de três minutos, Marcos ensinou ela a resolver o problema. A comida ainda não havia chegado, então Letícia aproveitou para terminar outras tarefas…
“Mana, você realmente precisa comprar esses doces pessoalmente? Poderia mandar o mordomo fazer isso, por que se dar ao trabalho de vir e ficar na fila por horas? Não está cansada?” A pessoa que estava falando era uma jovem de dezessete ou dezoito anos, vestida de maneira juvenil e elegante, parecia sofisticada.
“Não se preocupe, vi Sérgio Pereira comendo doces dessa loja e depois nunca mais vi ele comendo. Deve estar ocupado e sem tempo de vir aqui. Como eu estou livre, pensei em comprar alguns e levar até o escritório dele,” explicou Helena Rocha, segurando duas caixas de doces finos. Ao mencionar Sérgio, um sorriso doce e apaixonado adornou seu
rosto.
Filha de uma família rica, até um fio de cabelo de Helena exalava perfeição. As pessoas que passavam não podiam deixar de olhar para ela.
Percebendo que estava sendo observada, Helena olhou na direção do olhar e seus olhos se cruzaram com Leticia.
Ela sorria, acenando com a cabeça para Leticia Silveira.
Leticia Silveira retribuiu o sorriso com um aceno..
“Mana, quem você está olhando? Conhece alguém ai?”
Helena Rocha: “Não é nada, podes voltar primeiro, vou dar uma passada na empresa do Sérgio Pereira, a essa hora ele provavelmente ainda não almoçou.”
A jovem ao seu lado, de repente, perguntou em voz baixa, “Mana, ouvi dizer que seu marido tem uma amante por aí, é verdade?”
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